Impulsionado pelo streaming, mercado fonogrático brasileito fatura R$ 2,86 bi e é o 9º em ranking mundial

Cresce o faturamento do mercado fonográfico brasileiro.

Considerando as receitas nos formatos digital e físico, o mercado faturou, entre janeiro e dezembro do ano passado, R$ 2 bilhões, 864 milhões.

O valor é 13,4% superior em relação ao registrado em 2022, de acordo Pro-Música, que é a entidade que representa as principais gravadoras e produtoras de música do Brasil.

Os números da entidade mostram também que o mercado fonográfico, hoje, depende muito do streaming.

A receita vinda de plataformas de áudio e vídeo responde por 87,1% do total, alta de quase 15% em relação ao ano imediatamente anterior, totalizando R$ 2,5 bilhões.

No caso do streaming, o que mais rende para o mercado são as assinaturas em plataformas digitais, Spotify, YouTube Music, Deezer, Apple Music, entre outras, cujas receitas somaram R$ 1,6 bilhão no ano passado.

O faturamento gerado por streaming remunerado por publicidade, que é aquele em que não custa nada para o ouvinte, mas tem propaganda, foi de R$ 442 milhões.

Depois das plataformas, o que mais rende para o setor são as execução pública para artistas, músicos e produtores fonográficos, que somaram R$ 336 milhões no ano passado, representando 12% do faturamento total.

Já as vendas físicas não representam nem 1% do total. Ainda assim, movimentaram R$ 16 milhões em 2023, maior patamar desde 2018, com crescimento de 35% em relação a 2022.

Nesse caso, os discos de vinil foram o grande destaque. Eles ultrapassaram o CD e são o formato físico mais vendido. No ano passado, renderam R$ 11 milhões para o setor;

Vale destacar que, com os resultados obtidos em 2023, o mercado brasileiro ocupa atualmente a 9ª posição geral no ranking fonográfico mundial.

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